domingo, 22 de novembro de 2009

APLICA-TE À LEITURA......

Livros. Bens ainda longe de muitos brasileiros. Livro. Desconhecidos para 77 milhões de não leitores no Brasil, dos quais, 21 milhões são analfabetos. Este é um dado extremamente assustador. "Entendes, porventura, o que estás lendo?", perguntou Filipe ao eunuco de Candace, rainha dos Etíopes(At 8. 30). Não há limites para se escrever livros, já dizia Salomão, que compôs mais de três mil provérbios e mil e cinco cânticos. Sem contar o que ele proferiu "a respeito das árvores, desde o cedro que está no Líbano até o hissopo que brota da parede; também dissertou sobre os animais, as aves, os répteis e os peixes"(Ec. 12. 12; 1 Rs 4. 32, 34). Porém, segundo Salomão, tudo isso sem ter o "fim principal", isto é, temer a Deus e gardar os seus mandamentos "é enfado da carne"(Ec 12.12b). Paulo Apóstolo recomendou a Timóteo: "persiste em ler"(1Tm 4.13) e, durante sua "estadia" na prisão em Roma, lembrou a Timóteo que, quando o fosse visitar na prisão, levasse os "livros, especialmente os pergaminhos"(1Tm 4.13).
A leitura é arma eficaz contra a escravidão da alma e da consciência. Pol Pot entendia isso; a China entende isso quando proíbe o acesso livre à internet; O "Coma Andante" de Cuba também, quando edita o Jornal "Granma"; no Brasil não vai ficar diferente, pois o Estadão até agora continua sob censura, proibida de publicar qualquer coisa sobre a "Família Sarney".
No Brasil, desde que o Presidente disse que ler dá sono e gosta mesmo é de ver "bobagem na televisão. Quanto mais bobagem melhor para mim [para ele]". Fala a verdade, se o Presidente não gosta de ler, você acha mesmo que os seus séquitos dependentes dos seus caraminguás seguiram caminho contrário?
A matéria no Estadão trata do assunto "leitura" e a deficiência dos brasileiros (77 milhões!) quenão leem o suficiente. Minha opinião é que, quando estes 77 milhões passarem a ler mais, especialmente as informações não filtradas pelo FrankliGoebbels Martim de Lula ou pararem de seguir o "Grande Líder" de "ver bobagem" e quanto mais bobagem melhor para ele, então seremos um nação mais forte.
Por isso, exorto ao Povo do Livro que persistam em ler, não apenas as Escrituras, mas a boa literatura, as boas produções, os clássicos etc. Siga o conselho que a MTV (argh!) dava aos seus telespectadores: "Desligue a TV e vá ler um livro"
Postado por Gaspar de Souza
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Brasileiros leem apenas um livro por ano, aponta estudo

País fica atrás da Colômbia no indíce de leitura; baixo orçamento reflete na estatística

BRASÍLIA - Um levantamento do Instituto Pró-Livro confirma que o brasileiro lê pouco. São 77 milhões de não leitores, dos quais 21 milhões são analfabetos. Já os leitores, que somam 95 milhões, leem, em média, 1,3 livro por ano. Incluídas as obras didáticas e pedagógicas, o número sobe para 4,7 - ainda assim baixo.

Os dados estão na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita com 5.012 pessoas em 311 municípios de todos os Estados em 2007. "O livro é pouco presente no imaginário do brasileiro", explica o diretor do Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a população lê, em média, 11 livros por ano. Já os franceses leem sete livros por ano, enquanto na Colômbia, a média é de 2,4 livros por ano. Os dados, de 2005, são da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), que integram o Instituto Pró-Livro.

Detalhes dos hábitos do brasileiro relacionados ao livro, revelados na pesquisa, atestam esta afirmação. O levantamento considera como não leitores aqueles que declararam não ter lido nenhum livro nos últimos três meses, ainda que tenha lido ocasionalmente ou em outros meses do ano.

Entre os leitores, 41% disseram que gostam muito de ler no tempo livre, enquanto 13% admitiram que não gostam. Também entre os 95 milhões de leitores brasileiros, 75% disseram que sentem prazer ao ler um livro, mas 22% sustentaram que leem apenas por obrigação. Apenas 7,47% da população brasileira compram livros não didáticos e destinam à literatura o equivalente a 0,05% da renda familiar. O pouco orçamento destinado à leitura se reflete em que 60% dos brasileiros nunca abrem um livro.

Com as estatísticas nas mãos, Fabiano dos Santos diz que há dois caminhos a percorrer para fazer do Brasil um país de leitores: ampliar o acesso ao livro e investir na formação de leitores. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil sugere que a maior influência para a formação do hábito da leitura vem dos pais, o que explica o fato de que 63% dos não leitores informaram nunca terem visto os pais lendo.

Por outro lado, o levantamento sugere que o hábito de ler é consolidado na escola e quanto maior o nível de escolaridade, maior o tempo dedicado à leitura. Entre os entrevistados com ensino superior, há apenas 2% de não leitores e 20% disseram que dedicam entre quatro e dez horas por semana aos livros. Este índice cai para 12% entre estudantes do ensino médio.

"É em casa e na escola, que os leitores são formados. Depois dos pais, os professores são os maiores incentivadores, mas poucos têm a experiência da leitura. E, neste caso, fazer do aluno um leitor é uma mágica", diz o diretor do Livro do Ministério da Cultura.

O professor de Literatura Dilvanio Albuquerque considera que o desinteresse do brasileiro pelos livros não pode ser atribuído apenas à família e à escola. "O problema é mais amplo. Não podemos falar que a culpa é da instituição, seja ela familiar ou escolar, porque, na verdade, o problema é cultural".

Para o professor, até entre os universitários, o hábito da leitura não é comum, inclusive nos cursos em que o contato com a escrita é fundamental. "Normalmente a universidade não oferece um bom acervo. Moramos em um país em que os livros são caros e de difícil acesso", disse.


Fonte: Estadão Online

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